googlefc.controlledMessagingFunction Transubstanciação, Consubstanciação, Empanação e Simbolismo: Entendendo as Diferenças.

Transubstanciação, Consubstanciação, Empanação e Simbolismo: Entendendo as Diferenças.

O que é Transubstanciação? 

A transubstanciação é uma doutrina que afirma que o pão e o vinho se tornam literalmente o corpo e o sangue de Cristo. Essa doutrina é defendida oficialmente pela Igreja Católica Romana. A palavra transubstanciação significa uma alteração da substância. Segundo a teologia católica, essa alteração refere-se exatamente aos elementos da Ceia, isto é, o pão e o vinho. Então a doutrina da transubstanciação diz que por ocasião da consagração do pão e do vinho, ocorre uma mudança nas substâncias desses elementos. A substância do pão muda para a substância da carne de Cristo, e a substância do vinho muda para a substância de seu sangue. 

O que é Consubstanciação? 

A consubstanciação é uma doutrina que sustenta que as substâncias do corpo e do sangue de Cristo coexistem com as substâncias do pão e do vinho. Ou seja, ao contrário da transubstanciação, na consubstanciação, o pão e o vinho não se transformam literalmente no corpo e no sangue de Cristo, mas coexistem com eles. 

Diferenças entre Transubstanciação e Consubstanciação 

A principal diferença entre a transubstanciação e a consubstanciação reside na maneira como cada doutrina entende a presença de Cristo na Eucaristia.

Na transubstanciação, acredita-se que o pão e o vinho se transformam literalmente no corpo e no sangue de Cristo.

Já na consubstanciação, acredita-se que as substâncias do corpo e do sangue de Cristo coexistem com as substâncias do pão e do vinho. 

Quando foram estabelecidas na Igreja? 

A doutrina da transubstanciação tem suas raízes nos primeiros séculos do cristianismo, mas foi formalmente definida como doutrina pela Igreja Católica no Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563. O termo “transubstanciação” em si não existia até o século IX, quando Paschasius Radbertus, um monge beneditino, começou a utilizá-lo. 

Por outro lado, a doutrina da consubstanciação foi adotada durante a pré-Reforma Inglesa no século XIV pelos Lollardos e seus seguidores. A Reforma Luterana excluiu a doutrina da Empanação adotando o conceito de União Sacramental. 

A doutrina da Empanação

A doutrina da Empanação é uma heresia do século XII que propõe que, na Eucaristia, o Verbo (Cristo) se une ao pão, assim como na encarnação se uniu à natureza humana. Essa visão sugere que Cristo é incorporado ao pão, de modo que o participante da Eucaristia recebe tanto o corpo de Cristo quanto o pão. Portanto, a Empanação difere tanto da Transubstanciação quanto da Consubstanciação, pois não propõe uma mudança na substância do pão nem uma coexistência de substâncias, mas sim uma união do Verbo com o pão.

“Empanação” é uma palavra que vem do verbo “empanar”, que significa cobrir com pão. Na doutrina da Empanação, a palavra é usada para descrever a ideia de que o Verbo (Cristo) se une ao pão durante a Eucaristia. A etimologia da palavra “Empanação” é derivada de "Em” + do latim + “pane”. Portanto, “Empanação” literalmente significa “em pão”, refletindo a crença de que Cristo se une ao pão na Eucaristia. 

A Igreja Católica não aceita a doutrina da Empanação.

Segundo a doutrina católica, na Eucaristia, o pão e o vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo, um conceito conhecido como Transubstanciação. A Empanação, que sugere que Cristo é incorporado ao pão, de modo que o participante da Eucaristia recebe tanto o corpo de Cristo quanto o pão, não está de acordo com os ensinamentos da Igreja Católica. A Igreja Católica mantém que após a consagração, não há mais pão e vinho presentes, apenas o Corpo e o Sangue de Cristo. 

Resumo:

Na transubstanciação, acredita-se, há mudança de substância, o pão e o vinho se transformam literalmente no corpo e no sangue de Cristo.

Já na consubstanciação, acredita-se, não há mudança de substância, as substâncias do corpo e do sangue de Cristo coexistem com as substâncias do pão e do vinho.

Na Doutrina da Empanação, acredita-se, não há mudança de substância, mas que Cristo, não o físico, é incorporado ao pão, de modo que o participante da Eucaristia recebe tanto o corpo de Cristo quanto o pão.

Na doutrina da Empanação, é o Cristo eterno, o Verbo, que se une ao pão e ao vinho durante a Eucaristia. A ideia é que, assim como o Verbo se uniu à natureza humana na encarnação, o Verbo se une ao pão e ao vinho na Eucaristia. Portanto, não é o Cristo físico, mas o eterno que se une ao pão e ao vinho na Empanação.

Na visão pentecostal, acredita-se, não há mudança de substância, nem presença física ou mística do corpo de Cristo nos elementos da ceia.  A presença de Jesus Cristo está relacionada ao local da reunião e aos crentes. 

 

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