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O que o castigo de Hermes nos ensina?

O que o castigo de Hermes nos ensina?

O mito de Hermes nos ensina várias lições, entre elas a de falar somente a verdade. Como mensageiros de Deus estamos condenados a entregar sua mensagem com a verdade.

Hermes teve que falar somente a verdade depois que foi repreendido por roubar o rebanho de Apolo porque Zeus, o pai de ambos, assim o ordenou. Zeus sabia que Hermes era o culpado pelo furto e não acreditou em suas mentiras.

Então, ele condenou Hermes a dizer sempre a verdade, como uma forma de punição e de ensinamento. No entanto, Hermes não se conformou com essa sentença e encontrou uma maneira de contorná-la. Ele disse que nunca mais faltaria com a verdade, mas não estaria obrigado a dizer a verdade por inteiro. 

Assim, ele continuou sendo um deus astuto e enganador, mas também criativo e divertido.

Por ter roubado o rebanho de seu irmão Apolo, Hermes busca agradar seu irmão Apolo o deus do sol com sua astúcia e criatividade.
Hermes inventou a lira, um instrumento musical feito com a carapaça de uma tartaruga e cordas de tripa de boi, e tocou uma bela melodia para Apolo.

O deus do sol ficou tão encantado com o som que perdoou Hermes pelo roubo e trocou o rebanho pela lira. Além disso, Hermes prometeu a Apolo que nunca mais mentiria nem roubaria, e que seria seu mensageiro e protetor dos viajantes. Assim, Hermes se tornou um dos deuses mais queridos e respeitados do Olimpo.


De quem Hermes era filho?

Hermes, filho de Zeus e da jovem Piêiade Maia, filha de Atlas,
nasceu numa caverna do monte Cilene, na Arcádia, tendo manifestado desde muito cedo uma inteligência e astúcia extraordinárias. 

Era ainda um recém-nascido quando, ao cair da noite, abandonou o berço, calçou umas sandálias para que os seus passos não fossem identificados e partiu para a Tessália, dirigindo-se ao monte onde pastavam os bois do rei
Admeto, confiados à guarda de Apolo.

Habilmente, roubou uma parte dos animais, que conduziu às arrecuas (andando para trás, para evitar ser traído pelas marcas no solo) através de toda a Grécia, acabando por escondê-los numa caverna em Pilo.

Depois de tudo isto, regressou ao seu quarto pelo buraco da fechadura e deitou-se no berço.
Mas Hermes esquecera que Apolo era dotado de uma dupla visão e que, devido a esse fato, tomara conhecimento do roubo dos animais, indo reclamá-los junto da criança que, no seu berço, fingiu tudo ignorar. 

Diante desta situação, Apolo resolveu apelar a Zeus que ao tomar conhecimento do caso foi sacudido por um riso "homérico" pedindo aos seus filhos que se reconciliassem.
Então Hermes pegou a lira que tinha fabricado no decurso da famosa noite do roubo, a partir de uma concha de tartaruga, de uma pele de boi e de tripas esticadas em forma de cordas e, tocando o instrumento, maravilhou-se Apolo com o seu som harmonioso. 

A partir de então, este mostrou-se mais inclinado ao perdão a Hermes, muito feliz, ofereceu-lhe a primeira lira da história dos deuses e dos homens. Em troca, Apolo deu-lhe um caiado de ouro, e Hermes tornou-se, assim, no pastor da manada celeste.

Foi, de resto, com a ajuda deste caiado que Hermes separou, um dia, duas serpentes envolvidas em luta. Estas, cessando imediatamente a sua querela, entrelaçaram-se no caiado, dando origem ao famoso "caduceu", símbolo por excelência da paz.

Hermes, astucioso e prestável, gozava de grande simpatia junto dos deuses e dos homens. O seu pai, Zeus, elevou-o à categoria de seu mensageiro oficial e, assim, Hermes tornou-se no seu infatigável agente através do mundo. 

Para além disso, ele foi também um precioso auxiliar do rei dos deuses nas suas aventuras amorosas, não hesitando em ludibriar Hera sempre que esta manifestava os seus ressentimentos. 

Foi ele que adormeceu o gigante Argos, encarregado de vigia-lo, com o som da sua flauta. Foi ele, ainda, quem salvou o pequeno Dioniso, transportando-o para um local seguro, logo após o seu nascimento. Mas a sua disponibilidade sem limites estendeu-se, também, ao serviço de outros imortais, heróis e homens.

No domínio amoroso, Hermes manifestou os seus ardores tanto a mortais como a deusas (Afrodite deu-lhe um filho, o belo Hermafrodito), mas a sua preferência foi, sobretudo, para as ninfas, de quem teve uma numerosa descendência (de que destacamos o deus Pã, como ele nascido na Arcádia). 

O nome Hermes, que pode aparentar-se a uma raiz sânscrita que designa a tempestade, parece ter designado um deus do vento. Os Gregos veneram-no como o guia benfeitor de todos os viajantes, incluindo os comerciantes (e diz-se, também, os ladrões). Nesta sua função, e dado que o negócio depende da capacidade de argumentação, Hermes transformou-se no deus da eloquência.

Para além disso, era ele, ainda, quem guiava as almas dos mortos através dos Infernos (Psicopompo). Mas ele foi, sobretudo, venerado pelos atletas, na sua qualidade de inventor da corrida a pé e do pugilato.

Os Romanos identificaram Hermes com o deus das trocas comerciais, Mercúrio. A quarta-feira era o dia de Mercúrio.

Hermes-Mercúrio e Hermes Trismegisto 

Não se deve confundir Hermes-Mercúrio com o deus a que os Gregos chamaram Hermes Trismegsto (três vezes muito grande). Este personifica o
deus egípcio Thot, inventor das artes, das ciências e da magia.
A religião inspirada por esta divindade, o hermetismo, exerceu uma certa influência no cristianismo nascente.

Hermes é uma das divindades cuja representação varia mais frequentemente, e isto deve-se, sobretudo, aos seus diferentes atributos e ao modo como eles são representados. Assim, o Hermes protetor dos pastores e dos rebanhos é figurado, habitualmente, transportando um carneiro aos ombros.

Quando ele surge na sua qualidade de protetor dos viajantes é representado com um rosto barbudo e longos cabelos encaracolados, colocado no topo de uma coluna que, por sua vez, é colocada nas encruzilhadas das estradas.

Mas a sua representação mais frequente é a de jovem atleta, imberbe, com cabelos curtos, calçado com umas sandálias aladas e usando quer o chapéu redondo dos viajantes gregos quer o chapéu mais antigo, também guarnecido com asas, nas suas mãos apresenta o caduceu alado.

As representações mais célebres de Hermes, as do séc. IV a. C., são o Hermes de mármore de Praxíteles, carfegando o pequeno Dioniso (museu
de Olimpo) e o Hermes de bronze de Lisipo, pronto a saltar ao primeiro sinal de Zeus.

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