INTRODUÇÃO
O propósito da Igreja de Cristo neste mundo é o de proclamar a mensagem de salvação até Jesus voltar. Claramente, a Palavra de Deus nos mostra que a missão da Igreja envolve um propósito global, ou seja, a missão de pregar o Evangelho a cada criatura (Mc 16, 15).
Não importa a
língua, a cultura ou o contexto econômico, cada pessoa deste mundo deve
conhecer a respeito de Jesus e de sua mensagem de salvação. Esse é o assunto
que estudaremos nesta semana.
Palavra-Chave: PROPÓSITO
I. O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA
Por exemplo, em Apocalipse 5 há o relato de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Jesus: “Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9). Isso aqui é o resultado produzido pela obra de Cristo no Calvário. Nesse sentido, anunciar essa realidade salvífica para todo ser humano é o alvo sublime de nossa missão.
2. Um
propósito global. Em Mateus 28.18-20, a palavra “todas”
traz a mesma conotação de alcance em que encontramos em Apocalipse 5.
18E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na
terra. 19Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo; 20ensinando-as a guardar todas as coisas que eu
vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação
dos séculos. Amém!
Isso reitera o princípio universal de nossa missão. Nesse caso, pregar o Evangelho a todos os povos para resultar em conversão de milhões de pessoas de todas as etnias é o propósito glorioso de Deus para a sua Igreja. Essa noção de universalidade, ou totalidade, relacionada ao alcance do Evangelho, nos responsabiliza como parte integrante desse poderoso e grandioso projeto de Deus: a obra missionária (1Co 9.16) “16Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!”
Diante dessa assertiva, nosso dever básico é o de proclamar o Evangelho a todos os povos.
SINOPSE I - O alvo da obra missionária é apresentar o plano de salvação a todo o pecador.
II. PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO
1. Qual
é a nossa disposição? Como está a nossa disposição
em levar o Evangelho a todo o mundo? Você sabia que a vinda do Senhor Jesus tem
a ver com a execução dessa ordenança “14E este evangelho do Reino será pregado
em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.” (Mt
24.14)? À luz dessa grande urgência evangélica, o que temos feito em prol do
Reino de Deus (Ec 9.10; 2Co 5.10; Ap 22.12)?
Temos formado obreiros suficientes para cumprir a Grande Comissão?
E os jovens crentes? Eles enxergam a grande urgência deste trabalho (Jo 4.35)?
Estamos
prontos a dar a vida por essa grande obra (At 20.24)?
Essas perguntas contribuem para atestarmos uma grande realidade, ou seja, se a igreja não atender ao apelo divino da Grande Comissão, se houver omissão por parte de seus líderes, e se os crentes não se dispuserem a ir ao campo, e se o mundo não receber o Evangelho nesta dispensação da Graça, haverá um duro juízo contra os negligentes (Mt 24.45-51; 25.14-30).
2. “Pois
me é imposta essa obrigação”. O Apóstolo Paulo
via a responsabilidade de pregar o Evangelho como uma obrigação imposta a ele
(1Co 9.16). A expressão “ai de mim se não pregar o evangelho” tem dois
sentidos claros: 1) a obrigação; 2) a punição.
O Apóstolo estava consciente de que pregar o Evangelho é uma obrigação que incide privilégio, pois é a partir do que Cristo fez por nós. Nesse sentido, é um ato de obediência a Deus. Contudo, essa obrigação também leva em conta a punição em relação à recusa sistemática dessa obrigação imposta ao Apóstolo. Ora, pregar o Evangelho não é uma opção para o cristão, mas uma imposição divina.
SINOPSE II - Pregar o Evangelho é a obrigação de cada crente.
AUXÍLIO
MISSIOLÓGICO
O MISSIONÁRIO É
UM ENVIADO
“Há uma identificação de Cristo com seus enviados que dissipa toda a amargura e espanta as sombras através de seu sorriso abençoado. Sua presença e companhia são uma experiência constante e a herança permanente deles. A grande necessidade dos que são enviados é praticar constantemente a consciência de sua presença. [...] O missionário hoje é um ‘enviado’ se for um missionário no sentido bíblico da palavra. Um missionário não é aquele que partiu, mas aquele que foi enviado. É o modo como vai que faz toda a diferença. (Ser enviado significa Deus está comigo) Se ele não caminhar com a segurança divina de que foi enviado, não será capaz de suportar a tensão, frustração, as pressões e os desapontamentos da vida missionária. A consciência, contudo, de ter sido enviado o sustentará em seus julgamentos e fracassos e certamente irá conduzi-lo ao triunfo e sucesso. [...]” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.306).
CONCLUSÃO
Há um propósito
divino quanto a proclamar a mensagem de salvação ao pecador. Não podemos,
então, desviar um milímetro desse santo propósito. De fato, evangelizar não é
uma opção. Pelo contrário, é uma imposição divina como resultado do que o
Senhor Jesus fez em nossas vidas por intermédio do Espírito Santo. Portanto,
preguemos a boa notícia para todo o pecador e em qualquer lugar em que ele se
encontrar. Esse é o mais nobre e sublime propósito da Igreja de Cristo.