INTRODUÇÃO
Será o Natal é realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Será que Jesus nasceu mesmo em 25 de dezembro? Será que os primeiros Apóstolos que conheciam e foram ensinados por Jesus pessoalmente, celebraram o seu aniversário em 25 de dezembro? Será que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia?
JÁ PENSOU NISSO?
Se o Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que os pagãos o celebram também? Por que nessa época se troca tantos presentes com familiares, parentes e amigos? Será que é por causa dos reis magos que trouxeram e ofertaram presentes ao menino Jesus?
VAMOS COMEÇAR AVALIANDO PALAVRA NATAL E O NASCIMENTO DE CRISTO.
MAS DE ONDE VEM ESTÁ CULTURA?
Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), se rejubilaram grandemente com o dia em que nasceram neste mundo.
A celebração se originou no século V, quando a Igreja Ocidental deu ordem, para que fosse celebrada para sempre esta festa no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo. Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Jesus nem sequer nasceu na estação do inverno que é em dezembro!
A Bíblia diz o seguinte sobre o nascimento de Jesus:
“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. (Lucas 2:8). Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro que é mês de inverno. Os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e os colocavam no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia.
NINGUÉM SABE A DATA
Mas o dia do natal coincide com a data da festividade da Saturnália (17-24 de dezembro – festa em honra a Saturno (deus do tempo) celebrando o dia mais curto do ano e o nascimento do “Solis Invicti”. As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam profundamente ligadas aos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã. Estas festas pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias, e agradavam tanto os cristãos quanto os pagãos.
Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como cristã esta festividade pagã.
Lembre-se que o mundo romano era pagão, tendo inclusive sua própria mitologia. Veja alguns deuses:
ANTEROS deus da desilusão e do fim das paixões
BACO deus das festas, do vinho, do lazer e do prazer;
originalmente cultuado com o nome de Líber
BELONA deusa da guerra.
CERES deusa da agricultura, do casamento e dos cereais
CIBELE deusa da gênese da vida e da Terra, alcunhada como
Magna Mater
CONCÓRDIA deusa da harmonia e paz nos lares.
CUPIDO deus da paixão
DIANA deusa da caça, dos desportos e dos animais selvagens
DIS deus da riqueza
DISCÓRDIA deusa da maldição e das desgraças
ESCULÁPIO deus da medicina
FAUNA deusa da fertilidade e feminilidade, alcunhada como
Bona Dea
FEBO da música e da poesia, irmão gêmeo de Diana
FORTUNA deusa do desenvolvimento urbano, do destino e da
sorte
JANO deus com dois rostos que cuida da porta dos céus. Um
virado para o
passado e o outro para o futuro.
JUNO deusa da força vital, deusa dos deuses
JUSTIÇA deus da justiça e da vingança
JÚPITER deus dos deuses, senhor do Universo, e dos céus
LARES espírito ancestral protetor da casa e da família
LETO deus da morte e da velhice
LIBERTAS deusa da liberdade
MARTE deus das armas, dos camponeses, da virilidade e do
trabalho árduo
MERCÚRIO deus do comércio, da diplomacia, da eloquência e da
ladroeira
MINERVA deusa da sabedoria, da arquitetura, engenharia,
estratégia bélica e das artes
NEPTUNO deus dos mares
PLUTÃO deus do submundo, das almas e dos tesouros
subterrâneos
SILVANO deus das florestas, da pecuária e do pânico
SATURNO deus do tempo e das trevas primordiais, primeiro
deus do universo e pai de
Júpiter
VÊNUS deusa do amor e da beleza
VULCANO deus do fogo, da lava e da metalurgia
Antes do século IV, os cristãos eram poucos em número e perseguidos pelos pagãos. Então, com a chegada de Constantino, como imperador, no século IV (336), este fez profissão pública de fé cristã, colocando o cristianismo ao mesmo nível do paganismo, então o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador.
Porém, lembre-se que os cristãos haviam sido criados em costumes pagãos, e celebravam festas pagãs dentre as quais a de 25 de dezembro (NATALIS SOLIS INVICTI – NASCIMENTO DO SOL VENCEDOR) era a maior celebrando o dia mais curto do ano e o nascimento do deus Sol.
Era uma festa alegre com seu espírito especial onde todos se divertiam! Ninguém queria renunciá-la em favor de um cristianismo real! E assim foi que “O NATAL” se enraizou em nosso mundo Ocidental!
A ORIGEM DESTA FESTA PAGÃ
Natal é a principal tradição do sistema corrupto e pagão denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. (A ligação da Igreja Católica Romana moderna e a Babilônia Antiga é muito grande).
A origem do conceito do natal remonta à antiga Babilônia de Ninrode! Por mais incrível que pareça, suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio!
Ninrode neto de Cão, filho de Noé (Gn 10:8-11), foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo. Ninrode segundo dizem construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades.
Diz-se que Ninrode casou-se com a própria mãe, cujo nome era
Semíramis. Depois da morte de Ninrode, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna
da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual.
A VERDADEIRA ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se em Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo como Tamuz), transformaram-se em objetos principais de adoração. É este espírito que o cristão invoca ao enfeitar sua casa no natal e ao colocar uma árvore de natal dentro de seu lar!
O PRESÉPIO
O Presépio é uma continuação desse culto, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo! Não se engane há um espírito do mal por trás de toda essa comemoração. No Egito sempre se acreditou que o filho de Isis (nome egípcio da “Rainha do Céu”) nascera em 25 de dezembro.
ANIVERSÁRIO DE JESUS?
O próprio Jesus nunca celebrou seu nascimento, os Apóstolos e a Igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar seu nascimento, todavia somos ordenados a lembrar de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).
TRÊS CARACTERÍSTICAS DA FESTA DOS SOLSTÍCIOS
Solstício é a época em que o Sol, tendo-se afastado o mais
possível do equador, parece deter-se e estacionar durante alguns dias, antes de
voltar a aproximar-se de novo no equador. Por isso o nome proveniente do latim
(solis sistere- sol que não se mexe).
A festa ao deus sol tinha duas características principais:
A glutonaria – com grandes banquetes onde havia até lugares
onde se podia vomitar para poder comer mais. Esta festa tinha início à meia
noite! Isso é familiar a vocês?
A exaltação de deuses – adoração a deuses falsos (como Saturno, Mitra), ainda podemos acrescentar o Culto à sensualidade que ocorria naquela época – nestas festas chamava-se a atenção pela beleza exposta, se você reparar verá que não é diferente hoje.
Orgias aconteciam dentro do templo em Adoração a deusa da fertilidade.
PAPAI NOEL
E “Papai Noel”, é uma criação pagã? Sim. E o seu caráter verdadeiro não é tão bondoso e santo como muitos pensam! O nome “Papai Noel” vem de “São Nicolau” um bispo romano que viveu no século V. São Nicolau, foi bispo de Mira, e um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro. Diz-se que o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau 6 de dezembro originou-se da lenda de que oferecida às escondidas dotes, às três filhas de um cidadão pobre”, o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal e perdura até hoje. Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), cuja ideia central é fazê-lo substituir Deus.
A ÁRVORE DE NATAL
O que diz a Bíblia sobre a árvore de Natal? Se a Bíblia não
diz para comemorarmos o Natal, nem mesmo registra tal observância por parte dos
apóstolos ou da verdadeira Igreja primitiva, porque cristãos evangélicos
comemoram o natal?
As ideias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcios eram as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália e a festa ao sol celebrada em 25 de dezembro. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado (árvore sagrada).
Acender fogueiras e velas em cerimônias cristãs na época do natal é meramente perpetuação de um costume pagão de estimular o deus-Sol em declínio quando ele atinge o ponto mais baixo ao Sul da abóbada celeste!
TROCA DE PRESENTES
E a troca de presentes, será que é bíblica? Talvez você diga, pelo menos isso a Bíblia permite, já que os Reis magos do Oriente deram presentes quando Cristo nasceu!”
“A troca de presentes entre amigos é característica tanto do
Natal quanto da Saturnália e deve ter sido adotada do mundo pagão pelos
cristãos”.
O fato é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo. Isto não comemora o nascimento de Cristo, isso é do PAGANISMO.
Agora considere o que a Bíblia diz a respeito dos presentes que os Reis magos deram quando Cristo nasceu (Mateus 2:1-11).
Os Reis magos inquiriram pelo menino Jesus, nascido Rei dos Judeus! Então por que lhe ofereceram dádivas? Por ser dia do seu aniversário? De maneira alguma, pois chegaram muitos dias ou semanas depois da data de seu nascimento. Será que fizeram isso para deixar-nos um exemplo, para trocarmos presentes uns com os outros nesta data? Também não! Note que eles deram as ofertas a Cristo, não para os amigos e parentes!
Os reis magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de troca de presentes com amigos para honrar o nascimento de Cristo! Agiam conforme ao antigo costume Oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Eles compareciam à presença do Rei dos Judeus em pessoa. Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, do mesmo modo que a Rainha de Sabá trouxe ofertas a Salomão, e assim como hoje muitos que visitam um Chefe de Estado levam consigo um presente.
E quanto ao amigo secreto?
O amigo secreto de hoje é uma atualização do ritual nórdico
de trocar presentes, onde esperavam o amanhecer para trocar presentes e nesta
troca diziam: “que você jamais se esqueça dos deuses sobre nós”. E o presente
trocado era para eternizar o pacto.
CONCLUSÃO
Há um argumento utilizado com frequência para justificar a observância do Natal. Muitos dizem: “No Natal ainda que este fosse um costume pagão honrando o falso deus-Sol, não comemoramos o Natal para honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo”. Ainda que você queira fugir de tudo o que leu eu repito, o espírito do natal é pagão e não cristão! Porém, se minhas palavras não te convenceram veja as de Deus, leia Deuteronômio 12:1-2 e Deuteronômio 12:30-32.
Agora não somos mais ignorantes quanto à festividade do Natal iniciada na Babilônia, então qual deve ser então nosso procedimento prático?
1 – Tirá-la totalmente do nosso coração. Lançar fora toda
dependência sentimental da data do “Sol Invictus” (25 de dezembro).
2 – Instruirmos nossos filhos e discípulos sobre esta
mentira chamada dia de Natal: e revelar a verdade aos que ainda a ignoram
“conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32
3 – Nos livramos de todo enfeite com motivos natalinos, pois
sabemos suas origens.
4 – Não ficarmos sujeitos às comidas importadas típicas
desta época, pois na verdade este é um dia como qualquer outro.
5 – Resistirmos ao espírito de gastos no Natal,
principalmente se tivermos dívidas. Só devemos comprar o necessário.
6 – Devemos aproveitar a data para estar com parentes e
amigos em suas casas
falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus
corações, pois este é o verdadeiro presente que o “aniversariante” quer
receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o
coração aberto para ouvir de Jesus.
7 – E por fim não confundir passagem do Ano com Natal. Não é
errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas, Feliz Natal sim. Não comungue
com o paganismo!
E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela
renovação da
vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)