googlefc.controlledMessagingFunction Lição 5 A verdade que liberta - Data: 04 de maio de 2025

Lição 5 A verdade que liberta - Data: 04 de maio de 2025

 

INTRODUÇÃO 

O Senhor Jesus é apresentado como a verdade no Evangelho de João. Hoje, iremos explorar a manifestação do Senhor como a Verdade em Jerusalém, a resistência dos escribas e fariseus a essa verdade e, por fim, o poder da verdade que oferece liberdade ao pecador. Compreender Jesus como a verdade encarnada de Deus está ligado à verdadeira vida e liberdade em Cristo. 

Objetivos da lição: 

Explicar a Verdade em Jesus desde sua saída da Galileia para Jerusalém;

Descrever Jesus como a Verdade diante dos fariseus;

Pensar em Jesus como a Verdade que liberta o pecador.

 

Palavra-Chave: LIBERDADE

  

TEXTO ÁUREO

 ARC:E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8.32).

Grego: Καὶ γνώσεσθε τὴν ἀλήθειαν, καὶ ἡ ἀλήθεια ἐλευθερώσει ὑμᾶς.

Transliterado: Kai gnōsesthe tēn alētheian, kai hē alētheia eleutherōsei hymas. 

NOTA: No contexto bíblico, essa "verdade" refere-se ao próprio Jesus Cristo e aos seus ensinamentos. Ele é descrito em (João 14:6 como "o caminho, a verdade e a vida"). Conhecer a verdade significa compreender e aceitar a mensagem de Jesus, que liberta as pessoas da escravidão do pecado e das ilusões deste mundo.

A verdade pode ser vista por três perspectivas: 

- Jesus como Verdade objetiva: Nesse sentido, Jesus seria a verdade universal e imutável, independente das percepções ou crenças individuais. Essa visão é comum em tradições cristãs que veem Jesus como a encarnação da verdade divina, válida para todos os tempos e lugares. 

- Jesus como Verdade subjetiva: Por outro lado, algumas interpretações enfatizam a experiência pessoal e a relação individual com Jesus. Aqui, a "verdade" seria vivida e compreendida de maneira única por cada pessoa, baseada em sua fé e jornada espiritual. 

Além desses dois conceitos existe... 

A verdade relativa: nesse contexto cada um tem sua própria visão de mundo e sua própria verdade. (Veja o vídeo “O que é a Verdade?”) link abaixo.

Vídeos indicados:

https://www.youtube.com/watch?v=gefT2S2kwzU

https://www.youtube.com/watch?v=lh2RmoXgDNo 

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Mt 20.18; Jo 8.20

A consciência de Jesus a respeito de sua hora

Terça — Jo 7.16

A doutrina de Jesus, a verdade do Pai

Quarta — Jo 8.14

A verdade sobre si mesmo

Quinta — Jo 14.6

Jesus é a verdade encarnada

Sexta — Jo 8.31,32

A verdade que o mundo precisa conhecer

Sábado — Jo 8.41-47

Jesus testifica de si mesmo como a Verdade do Pai

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 João 7.16-18,37,38; 8.31-36. 

João 7

16 — Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.

17 — Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.

18 — Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.

37 — E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.

38 — Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.

João 8

31 — Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sereis meus discípulos.

32 — E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (tópico 2, item 1)

33 — Responderam-lhe: somos descendência de Abraão, e nunca serviremos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?

34 — Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.

35 — Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.

36 — Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres.   

I. JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM 

1. Da Galileia para Jerusalém. O capítulo 7 do Evangelho de João revela que Jesus estava na Galileia e não se dirigia a Jerusalém, pois os judeus planejavam matá-lo (Jo 7.1). Apesar dos conselhos dos seus irmãos para que subisse a Jerusalém, Jesus tinha plena consciência de que não era sob a influência deles que Ele iria à cidade santa, mas sob a orientação do Pai (Jo 7.5,6). Assim, em obediência ao Pai em todas as situações (Jo 5.19,20; 6.38; 8.29), Jesus subiu discretamente a Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos (Jo 7.10,14). Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina: “Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte” (Mt 20.18; Jo 8.20).

NOTA: Os judeus celebram diversas festas ao longo do ano, cada uma com significados espirituais e históricos profundos. Aqui estão algumas das principais: 

1. Pessach (Páscoa): Comemora a libertação dos israelitas da escravidão no Egito. Veja esse vídeo https://www.youtube.com/watch?v=pZWWk8vq3yw&t=412s

2. Shavuot (Festa das Semanas): Celebra a entrega da Torá no Monte Sinai.

3. Rosh Hashaná (Ano Novo Judaico): Marca o início do ano no calendário judaico.

4. Yom Kipur (Dia da Expiação): Um dia de jejum e reflexão para buscar perdão.

5. Sukkot (Festa dos Tabernáculos): Lembra as cabanas usadas pelos israelitas no deserto.

6. Chanucá (Festa das Luzes): Celebra a vitória dos Macabeus e a reedificação do Templo.

7. Purim: Comemora a salvação dos judeus na Pérsia, narrada no Livro de Ester. 

A Festa dos Tabernáculos, mencionada em João 7:10 e 7:14, é uma celebração judaica conhecida em hebraico como Sukkot.

Principais pontos sobre essa festa:

-Significado: A palavra Sukkot significa "cabanas" ou "tabernáculos". Sukkot/cabanas é o plural de suká/cabana. A festa comemora a proteção divina e a provisão de Deus durante os 40 anos em que os israelitas vagaram pelo deserto após o Êxodo do Egito.

- Duração: Ela é celebrada por sete dias, começando no 15º dia do mês hebraico de Tishrei (geralmente em setembro ou outubro no calendário gregoriano).

- Rituais: Durante a festa, os judeus constroem cabanas temporárias (sukkot) para lembrar as moradias provisórias no deserto. Nessas cabanas, as refeições são feitas, e algumas pessoas até dormem nelas.

- Aspecto agrícola: Também é uma festa de colheita, celebrando a abundância das colheitas no final do ano agrícola.

- Relevância espiritual: É uma das três festas de peregrinação, quando os judeus eram instruídos a ir ao Templo em Jerusalém. 

2. A verdade na Festa dos Tabernáculos/Sukkot/cabanas. Nos versículos 10 a 13, Jesus evitou o assédio do povo até que, durante a festa, subiu ao Templo e começou a ensinar (Jo 7.14). Ele estava ciente de que havia uma divisão de opiniões sobre Ele entre as pessoas. Por isso, afirmou: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (Jo 7.16). Muitos acreditavam que Jesus era um grande profeta, mas não o Messias. No entanto, quem se encontrava ali diante deles era o Verbo encarnado de Deus. Ele era realmente o Filho de Deus e tudo o que ensinava continha a única verdade que o mundo desconhecia. Apenas o Filho de Deus poderia declarar: “Eu sou a verdade” (Jo 14.6). 

3. Vivendo na verdade. Os versículos 16 a 19 referem-se à doutrina que Jesus transmitia. Esta doutrina provinha do Pai, e para cumprir a sua vontade era necessário entender a verdade revelada pelo Pai em Cristo (v.17). O Senhor Jesus é a Verdade, a mesma verdade que se manifestou em Jerusalém, que esteve presente na Festa dos Tabernáculos e que, através do Espírito Santo, se faz presente entre nós hoje. Por isso, Ele nos convoca não só a conhecer, mas também a viver essa verdade. 

SINOPSE I- Jesus encontrava-se na Galileia e, sendo a Verdade revelada de Deus, dirigiu-se a Jerusalém.

II. JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS 

1. A verdade no episódio da mulher adúltera. No capítulo 8 do Evangelho de João, a Verdade, representada pelo Senhor Jesus, é posta à prova pelos líderes judeus. Enquanto Ele ensinava uma multidão ansiosa por mais milagres no pátio do Templo, os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério para ser julgada publicamente (Jo 8.3-5). De acordo com a Lei, a mulher deveria ser apedrejada e, por isso, questionaram Jesus sobre o caso, acusando-o de contrariar a Lei. Jesus respondeu: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo 8.7). Ninguém teve coragem de lançar uma pedra contra aquela mulher. A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados. 

2. Jesus, a Verdade revelada. O episódio da mulher apanhada em adultério ilustra a resistência dos escribas e fariseus em aceitar a verdade que Jesus representava. Isso nos permite concluir que, independentemente do grau de resistência que o ser humano possa manifestar, nada consegue obstruir a verdade de Jesus. Não é por acaso que Ele próprio declarou: “...Eu sou o caminho, e A VERDADE, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6 — grifo nosso). Esta verdade não é apenas genérica; é uma verdade encarnada (verdade objetiva). Também não se trata de um caminho qualquer, mas do único caminho para alcançar Deus. Jesus é a Verdade única de que todos precisamos. 

NOTA: Jesus é a Verdade, Ele disse: "Eu sou a Verdade" (João 14:6), essa afirmação carrega um significado profundo no contexto cristão, indicando que Ele é a personificação da verdade absoluta, divina e eterna. Essa afirmação transcende os conceitos filosóficos, da mitologia grega e romana, onde as figuras de Aletheia (grega) e Veritas (romana) simbolizam a verdade de maneira mais conceitual.

Aletheia, cujo nome significa "não esquecimento" ou "revelação", está associada à ideia de desvelar o que está oculto, trazendo à luz o que é real.

Veritas, equivalente romana, é a deusa da verdade e da sinceridade, frequentemente representada como uma figura que busca a honestidade e a integridade.

Essas divindades representam a busca pela verdade como algo essencial e revelador. No entanto, enquanto Aletheia e Veritas são personificações mitológicas de um conceito, Jesus afirma ser a própria essência da verdade, oferecendo um caminho para a salvação e uma conexão direta com Deus. Essa diferença reflete a distinção entre uma abordagem filosófica e uma abordagem teológica da verdade.  

3. A Verdade que o mundo precisa conhecer. 

Muitas pessoas procuram a verdade na filosofia através de um conjunto ético que guie as suas vidas. Outras examinam essa verdade na lógica, utilizando a ciência como forma de compreender o mundo. Há ainda quem busque a verdade no esoterismo. A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, e que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Cl 2.9,10). Isso só pode ser alcançado por meio de uma conexão viva com a Pessoa bendita de Jesus, o nosso Salvador. 

SINOPSE II

Jesus é a Verdade que expôs à consciência dos escribas e fariseus os seus pecados.

III. JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR 

1. A verdade que liberta. A passagem de João 8.31-38 está intimamente relacionada com o relato da mulher adúltera. Assim, a vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (Jo 8.31), pois ele salvou a mulher pecadora dos seus perseguidores. Dessa maneira, o pecador alcançará o conhecimento da verdade e, por meio dela, será libertado da servidão do pecado (vv.34,36). Portanto, o encontro com a Verdade que é Cristo rompe todas as correntes do pecado. O Senhor Jesus Cristo é aquEle que proporciona verdadeira libertação à vida do pecador como fez com a Adúltera. 

2. O que é a verdade? A “verdade” referida no Evangelho de João, não se relaciona com a verdade filosófica.

 NOTA: enquanto Aletheia e Veritas são personificações mitológicas da verdade como um conceito, Jesus afirma ser a própria essência da verdade, oferecendo um caminho para a salvação e uma conexão direta com Deus.

A verdade mencionada em João é aquela que liberta o ser humano do domínio do pecado, manifestada e revelada na figura de Jesus (Jo 14.6). Essa verdade proporciona libertação, restauração e uma nova vida para aqueles que se aproximam dEle. Em Jesus, alcançamos a verdadeira liberdade. 

3. Verdadeiramente livres. As Escrituras Sagradas revelam a verdadeira natureza do ser humano distante de Deus: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). A Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo pecado e sob o poder do Inimigo. Aqueles que verdadeiramente são livres estão inclinados às coisas do Espírito; Satanás não tem poder sobre eles; o poder de Deus, por meio da ação do Espírito Santo, revela-se em nosso caráter (2Co 5.17; Ef 2.1-7). A verdadeira liberdade em Cristo está ligada à nossa semelhança com Ele enquanto ainda vivemos neste mundo. Assista esse vídeo: Onde está a imagem de Deus no Homem? https://www.youtube.com/watch?v=5_v_1x6bdGo

SINOPSE III

Jesus é a Verdade que proporciona liberdade à vida do pecador. 

VERDADE PRÁTICA

 O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador. 

CONCLUSÃO

A verdadeira liberdade só pode ser encontrada em Cristo. Portanto, aqueles que conhecem a Cristo e se mantêm na sua verdade não estão mais aprisionados pelo domínio do pecado ou de Satanás. A verdade de Cristo proporciona uma autêntica liberdade dentro de nós. Por isso, é urgente que o mundo venha a conhecer a Cristo. Não existe solução para o mundo sem levar em conta a mensagem e a obra do Senhor Jesus. 

REVISANDO O CONTEÚDO 

1. A que se referia Jesus ao afirmar que o seu “tempo” ainda não tinha chegado?

Ao afirmar que o seu “tempo” ainda não havia chegado, Jesus referia-se ao momento em que se entregaria aos seus inimigos e seria crucificado, morto e sepultado para cumprir a justiça divina. 

2. O que ocorre quando somos impactados pela Verdade que é Cristo?

A verdade que Cristo nos traz revela a consciência das nossas faltas. Assim, quando somos impactados por essa verdade, encontramos libertação dos nossos pecados. 

3. De acordo com a lição, o que o mundo precisa saber?

A realidade é que o mundo carece do entendimento da Verdade única, que se manifesta como uma realidade divina, plena em Deus, que se separa deste mundo enquanto mantém uma relação com os seus habitantes (Cl 2.9,10). 

4. Em que momento a vida do pecador está protegida?

A vida do pecador que se arrepende estará garantida se realmente permanecer em Jesus (Jo 8.31). 

5. No que diz respeito ao pecado, o que revela a Bíblia?

A Bíblia mostra que toda a humanidade está cativa pelo Pecado e sob o poder do Inimigo.

 

 


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