googlefc.controlledMessagingFunction Lição 13: Renovação da esperança - Data: 29 de junho de 2025

Lição 13: Renovação da esperança - Data: 29 de junho de 2025

TEXTO ÁUREO 

E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! (Jo 20.26).

Grego:
Καὶ μεθ’ ἡμέρας ὀκτὼ πάλιν ἦσαν ἔσω οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ, καὶ Θωμᾶς μετ’ αὐτῶν. ἔρχεται ὁ Ἰησοῦς τῶν θυρῶν κεκλεισμένων, καὶ ἔστη εἰς τὸ μέσον καὶ εἶπεν· Εἰρήνη ὑμῖν.

Transliteração:
Kai meth’ hēmeras oktō palin ēsan esō hoi mathētai autou, kai Thōmas met’ autōn. Erchetai ho Iēsous tōn thyrōn kekleismenōn, kai estē eis to meson kai eipen: Eirēnē hymin.
 

DESTAQUE NO TEXTO ÁUREO:

ARC: Paz seja convosco! 

Grego: Eirēnē hymin.

Hebraico: שָׁלוֹםSHÅLOMלָכֶם:LÅKHEM

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 20.19,20,24-31.

19 — Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!

20 — E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.

24 — Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.

25 — Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.

26 — E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!

27 — Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.

28 — Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!

29 — Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!

30 — Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.

31 — Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

 

INTRODUÇÃO 

Chegamos ao final deste trimestre: Lição 13: Renovação da esperança.

A ressurreição de Cristo não é apenas um evento histórico, mas o alicerce da fé cristã, a vitória sobre o medo e a celebração da vida eterna. É por meio dela que reafirmamos nossa confiança em Jesus, trocamos a tristeza pela alegria e abraçamos com ousadia a mensagem do Evangelho.

Nesta lição, somos chamados a renovar nossa esperança. A primeira aparição de Jesus após a ressurreição transformou o temor dos discípulos em júbilo, revelando Sua presença viva e triunfante. O impacto dessa revelação trouxe não apenas consolo, mas uma alegria profunda e restauradora. Por fim, ao fortalecer a fé dos discípulos - especialmente a de Tomé - Jesus demonstrou que crer nEle não é um salto no escuro, mas uma convicção fundamentada em provas concretas.

Vamos mergulhar nessa jornada de fé e renovação, onde a esperança ressurge com força e nos convida a confiar plenamente no Cristo vivo. 

Objetivos da Lição: 

Analisar a importância da Ressurreição de Jesus como prova de sua vitória sobre a morte;

Reconhecer como a presença de Jesus transforma tristeza e medo em esperança e alegria;

Fortalecer a convicção de que a fé em Jesus é fundamentada em sua Ressurreição e em suas promessas eternas.

Palavra-Chave: ESPERANÇA 

I. A APARIÇÃO DE JESUS CRISTO 

1. “Paz seja convosco!” Na segunda vez que Jesus se revelou aos seus discípulos, eles ainda estavam receosos, permaneciam escondidos e com portas e janelas fechadas (Jo 20.19). Este lugar era em algum ponto da cidade de Jerusalém. Já não era mais de madrugada no primeiro dia da semana (20.1), mas sim a tarde daquele mesmo dia em que Maria Madalena comunicou aos discípulos que tinha visto e falado com Jesus ressuscitado (20.19). Eles mostravam desconfiança quanto à afirmação de Maria Madalena sobre ter encontrado Jesus vivo. Na verdade, os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos. De fato, tinham fugido para as suas casas quando Jesus foi preso, restando apenas Pedro e João posicionados à distância (Jo 19.27; 20.10). Dias depois, após terem recebido o Espírito Santo como Consolador (20.22,23; cf. 20.26), aqueles discípulos continuavam escondidos com as portas trancadas no mesmo local. Quando Jesus voltou a aparecer entre eles, repetiu por três vezes: “Paz seja convosco!”. 

MINHA RELEITURA:

Contexto da Aparição: Jesus se revelou pela segunda vez aos seus discípulos, que ainda estavam com medo e escondidos em um local fechado em Jerusalém (Jo 20.19).

1.  Momento da Revelação: Não era mais madrugada, mas sim a tarde do mesmo dia em que Maria Madalena comunicou aos discípulos que havia visto Jesus ressuscitado (Jo 20.19).

2.  Desconfiança dos Discípulos: Eles mostravam receio e dúvida em relação ao testemunho de Maria Madalena sobre ter encontrado Jesus vivo.

3.  Medo dos Judeus: Os discípulos ainda estavam tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos após a prisão de Jesus. Pedro e João foram os únicos que permaneceram próximos, embora à distância (Jo 19.27; 20.10).

4.  Recebimento do Espírito Santo: Dias depois, os discípulos receberam o Espírito Santo como Consolador (Jo 20.22,23; cf. 20.26), mas continuavam escondidos no mesmo local.

5.  A Mensagem de Jesus: Quando Jesus apareceu novamente entre eles, repetiu por três vezes: “Paz seja convosco!”. 

NOTA:

A expressão "Eirēnē hymin" (Εἰρήνη ὑμῖν) significa "Paz seja convosco" e é uma saudação profundamente significativa no contexto bíblico.

Significado Linguístico

·           Εἰρήνη (Eirēnē): Traduzida traduzido do grego como "paz", não se refere apenas à ausência de conflito, mas a um estado de plenitude, harmonia e bem-estar. Esse termo carrega um sentido semelhante ao "Shalom" hebraico, que implica paz espiritual, prosperidade e comunhão com Deus.

·           ὑμῖν (hymin): É o pronome dativo plural, significando "para vós" ou "a vocês", indicando que Jesus está concedendo essa paz diretamente aos discípulos.

Ειρηνη Eirene no dicionário de grego significa:

1) Estado de tranquilidade nacional, isso é o contrário de guerra, é a ausência da devastação e destruição que a guerra traz.

2) Paz entre os indivíduos, harmonia, concórdia, segurança, tem também o sentido de prosperidade, felicidade.

3) É a paz que Jesus O Messias dá. Esse é o contexto do “texto áureo”: "Eirēnē hymin"“Shalom Aleichem”.

4) É o caminho que leva à paz (salvação).

5) No cristianismo, é o estado tranquilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo.

6) É o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte. 

Implicações Teológicas

1.    A Paz como Dom Divino

o              Quando Jesus diz "Eirēnē hymin", Ele não está apenas cumprimentando os discípulos, mas concedendo a eles uma paz que transcende a compreensão humana (Filipenses 4:7) “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” Essa paz vem da reconciliação com Deus por meio da Sua morte e ressurreição.

2.    Superação do Medo e da Incerteza

o              Os discípulos estavam reunidos com as portas fechadas, provavelmente por medo dos judeus e da perseguição. A chegada de Jesus e Sua saudação demonstram que Sua presença dissipa o medo e traz segurança.

3.    A Paz como Sinal da Nova Aliança

o              No Antigo Testamento, a paz era associada à bênção de Deus sobre Seu povo (Benção Sacerdotal). Com a ressurreição, Jesus inaugura uma nova era, onde essa paz não depende de circunstâncias externas, mas da comunhão com Ele.

A Bênção Sacerdotal:

יְבָרֶכְךָ יהוה וְיִשְׁמְרֶךָ

Yevarechecha Adonai veyishmerecha

O Senhor te abençoe e te guarde

יָאֵר יהוה פָּנָיו אֵלֶיךָ וִיחֻנֶּךָ

Yaer Adonai panav eleycha vichuneka

O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti

יִשָּׂא יהוה פָּנָיו אֵלֶיךָ וְיָשֵׂם לְךָ שָׁלוֹם

Yissa Adonai panav eleycha veyasem lecha shalom

O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. 

4.    Restauração e Comissionamento

·           Logo após essa saudação, Jesus fortalece a fé dos discípulos e os prepara para a missão. A paz que Ele concede não é apenas para conforto pessoal, mas para capacitá-los a levar o Evangelho ao mundo.

"Eirēnē hymin" não é apenas uma saudação, mas uma declaração poderosa da obra redentora de Cristo. Ele oferece uma paz que vence o medo, restaura a fé e prepara Seus seguidores para a missão. Essa paz continua sendo um dos maiores presentes de Cristo para Seus discípulos—ontem e hoje. 

2. O registro das aparições de Jesus ressurreto. Entre a sua ressurreição e ascensão, que ocorreram num período de 40 dias, Jesus apareceu aos seus discípulos em pelo menos dez ocasiões. As suas aparições começaram com (1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (Jo 20.11-18); (2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mt 28.8-10);

(3) depois foi a vez de Pedro (Lc 24.34; 1Co 15.5); (4) e ainda os discípulos que estavam no caminho de Emaús ao anoitecer (Mc 16.12; Lc 24.13-32). Jesus também se revelou aos (5) discípulos reunidos numa casa em Jerusalém, quando Tomé não estava presente (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.9-25), e (6) posteriormente na presença de Tomé (Jo 20.26-31; 1Co 15.5). A seguir, (7) apareceu a sete discípulos junto ao Mar da Galiléia (Jo 21); (8) depois, fez aparições aos apóstolos e a mais de quinhentos seguidores (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18; 1Co 15.6);

(9) dirigiu-se ainda a Tiago, seu meio irmão (1Co 15.7);

(10) por fim, manifestou-se pela última vez durante a sua ascensão no Monte das Oliveiras (Mc 16.19,20; Lc 24.50-53; At 1.6-12). Todas estas aparições confirmam o fato da ressurreição de Cristo. 

NOTA: Essas aparições de Jesus aos seus discípulos provam cinco pontos fundamentais:

1.  Vitória sobre a morte, Confirmação da Ressurreição – Ao aparecer aos discípulos, Jesus prova que venceu a morte, cumprindo as Escrituras e garantindo que sua ressurreição é real.

2.  Superação do Medo e da Dúvida – Os discípulos, ainda com medo e inseguros, recebem uma prova concreta da vitória de Cristo, restaurando sua confiança.

3.  Paz e Segurança – Em todas as aparições, Jesus saúda os discípulos com “Paz seja convosco!”/ "Eirēnē hymin"/”shalom Aleichem”, reafirmando que sua presença traz tranquilidade e proteção.

4.  Capacitação pelo Espírito Santo – Além de consolar, Jesus sopra sobre eles o Espírito Santo, preparando-os para sua missão e fortalecendo sua fé.

5.  Direção, Propósito e Envio – Com sua presença, Jesus não apenas anima os discípulos, mas também os envia para continuar sua obra, dando-lhes direção e propósito.

3. Preciosas lições. A primeira lição a reter é que a ressurreição de Cristo representa o ponto culminante da fé cristã. Paulo dirigiu-se aos coríntios, afirmando: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (1Co 15.14). A segunda lição revela que a ressurreição é um fato inquestionável que fortalece a certeza e a alegria de saber que Ele está vivo. A terceira lição diz respeito à renovação da esperança e à promessa da ressurreição dos mortos em Cristo (1Ts 4.14-16). Um dia seremos como o nosso Senhor.

SINOPSE I

A aparição de Jesus Cristo aos discípulos representa o ponto culminante da nossa fé e fortalece a nossa convicção de que Ele está vivo. 

II. APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA 

1. O medo deu lugar à esperança. Com a crucificação, morte e sepultamento de Jesus, o medo, a frustração e a desesperança, surgiram no coração dos seus discípulos. A cena dos dois discípulos no caminho de Emaús ilustra perfeitamente esse estado emocional dos seguidores de Jesus (Lc 24.13-35). No entanto, quando Jesus se revela a eles, os seus rostos se transformam imediatamente e a esperança substitui o medo e a frustração. O Cristo que venceu a morte renova a nossa esperança e afasta a desesperança.

RESUMO:

O medo e a desesperança dominaram os discípulos após a morte de Jesus.

O encontro com Jesus no caminho de Emaús transformou o estado emocional dos discípulos.

A revelação de Cristo ressuscitado renova a esperança e afasta a frustração. 

2. A tristeza deu lugar à alegria. Quando se apresentou aos seus discípulos Jesus lhes trouxe a paz, “os discípulos se alegraram ao ver o Senhor” (Jo 20.20). A magnífica notícia da ressurreição do Senhor e a sua aparição eliminaram a tristeza dos discípulos e encheram os seus corações de alegria. Estar na presença de Jesus Cristo ressuscitado é ter uma vida repleta de alegria, onde, mesmo nas situações mais difíceis, conseguimos manter a nossa capacidade de nos alegrar no Espírito de Deus.

RESUMO:

A presença do Cristo ressuscitado trouxe paz aos discípulos (Jo 20.20).

A notícia da ressurreição gerou profunda alegria, substituindo a tristeza.

Mesmo em dificuldades, a alegria no Espírito permanece viva para quem está com Jesus. 

3. Esperança e Alegria. A esperança e a alegria são algumas das virtudes cristãs mais relevantes que encontramos no Novo Testamento. O Apóstolo Paulo refere-se à virtude da esperança junto da fé e do amor (1Co 13.13). Na Carta aos Gálatas, o apóstolo menciona a alegria como um dos componentes do Fruto do Espírito (Gl 5.22) VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v=7seNpEaeXYE.

Assim, tanto a esperança quanto a alegria estavam presentes na manifestação de Jesus aos seus discípulos. Portanto, se cremos no Cristo que venceu a morte, estas duas virtudes devem ser evidentes nas nossas vidas com Ele.

NOTA:

Gálatas 5, 22 - "Ho de karpos tou Pneumatos estin: agapē, chara, eirēnē, makrothymia, chrēstotēs, pistis, prautēs, enkrateia." 

Gálatas 5, 22 - "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, segurança, fé, mansidão, temperança." 

Gozo (χαρά , chara): A alegria que é parte do fruto do Espírito não depende das circunstâncias, mas da presença constante de Deus. "Chara" em grego expressa uma alegria profunda e duradoura. 

RESUMO:

Esperança e alegria são virtudes centrais da vida cristã, segundo o Novo Testamento.

Paulo as associa à fé, amor e ao Fruto do Espírito, evidenciando seu valor espiritual.

A manifestação de Cristo é fonte contínua dessas virtudes para os que creem.

SINOPSE II

A aparição de Jesus transformou o medo em esperança e a tristeza em plena alegria, renovando os corações dos discípulos.

III. APARIÇÃO DE JESUS: CONVICÇÃO FORTALECIDA 

1. As dúvidas dissipadas. O episódio da incerteza de Tomé revela a dúvida que surgiu em seu coração. Durante algum tempo, Tomé se revelou cético em relação à ressurreição do Senhor (Jo 20.25). No entanto, quando teve a oportunidade de encontrar Jesus e tocá-lo, todas as suas dúvidas foram prontamente dissipadas. O Cristo ressuscitado eliminou qualquer possibilidade de dúvida dos seus discípulos, e reforçou a fé deles.

2. Fortalecimento da fé. Anteriormente cético, Tomé agora profere uma linda declaração de fé:

“Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28).

Adoní veElohái - (אֲדֹנִי וֵאלֹהַי)

Em grego koiné, a língua original do Novo Testamento:

Ho Kyrios mou kai ho Theos mou - Ὁ Κύριός μου καὶ ὁ Θεός μου

A confissão de Pedro em Mateus 16:16 — “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”:

Attah haMashíach, Ben-Elohím Chayím

Divisão para facilitar:

  • Attah – Tu és
  • haMashíach – o Messias (o Cristo)
  • Ben-Elohím – Filho de Deus
  • Chayím – vivo

Jesus estava com seus discípulos em Cesareia de Filipe, uma região repleta de influências pagãs. Ali, Ele faz uma pergunta direta:

“Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13)

Após ouvirem várias respostas (João Batista, Elias, Jeremias...), Jesus pergunta:

“E vós, quem dizeis que eu sou?”

Pedro responde com ousadia e fé: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”

Essa resposta revela que Pedro reconheceu Jesus não apenas como um mestre ou profeta, mas como o Messias prometido e divino.

Ao longo da história da Igreja, encontramos indivíduos que, antes agnósticos ou céticos, hoje afirmam com firmeza a sua crença em Jesus Cristo como o Deus revelado nas Escrituras. Ter um encontro com o Ressurreto torna impossível continuar a duvidar como uma forma de rebeldia provocada pela idolatria humana (Rm 1.21-23).

3. Fortalecimento da esperança. Além de proporcionar alegria e convicção, o Cristo ressuscitado nos dá esperança em relação ao futuro. Segundo as Escrituras, a promessa de que um dia os mortos ressuscitarão e receberão um corpo glorificado baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus. Esta era uma doutrina essencial para o Apóstolo Paulo (At 24.15; 1Co 15.12-14).

Paulo ensinou e defendeu esta verdade ao longo do seu ministério (1Ts 4.14). Portanto, a ressurreição e a glorificação de Cristo servem como garantia e antecipação da ressurreição dos salvos que partiram e da glorificação dos nossos corpos.

SINOPSE III

A aparição de Jesus dissipou as dúvidas, fortaleceu a fé e renovou a esperança dos discípulos.

VERDADE PRÁTICA 

A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã. 

CONCLUSÃO 

Durante este trimestre, exploramos ensinamentos valiosos que nos ajudam a entender melhor a divindade de Jesus. Jesus é eterno; é distinto do Pai, mas consubstancial com Ele; é Deus em sua essência; o Criador de tudo; e a fonte de toda salvação e vida espiritual. Este foi um dos propósitos pelos quais o Evangelista redigiu seu Evangelho: “para que possais crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, ao crerdes, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31).

 

VOCABULÁRIO 

Transeuntes: Quem está de passagem, não permanecendo por muito tempo num só lugar.

Ceticismo: Característica de quem é cético; comportamento da pessoa que duvida de tudo; descrente. 

REVISANDO O CONTEÚDO 

1. Como os discípulos se sentiam por ocasião da morte de Jesus?

Os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos. 

2. Mencione pelo menos três momentos em que Jesus se manifestou aos seus discípulos.

As aparições de Jesus começaram com (1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (Jo 20.11-18); (2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mt 28.8-10); (3) depois foi a vez de Pedro (Lc 24.34; 1Co 15.5). 

3. Quais são as duas virtudes mencionadas pela lição sobre a aparição de Jesus?

Esperança e alegria. 

4. Qual é a bela afirmação de fé que Tomé proferiu?

“Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28). 

5. Em que eventos da vida do Senhor Jesus fundamenta a promessa de que um dia os mortos voltarão à vida e receberemos um corpo glorificado?

Baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus. 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA 

Chegamos ao final de mais um trimestre e rogamos a Deus que as ricas bênçãos continuem a se derramar sobre seu ministério. Neste trimestre, sua classe aprendeu lições preciosas acerca do Evangelho de João e, para finalizarmos, nesta última lição veremos que a esperança do crente é renovada a partir da ressurreição de Cristo. A fé e a esperança dos discípulos foram renovadas quando Jesus lhes apareceu estando todos reunidos com as portas fechadas (Jo 20.9).

Como sabemos pelas narrativas dos Evangelhos, os discípulos estavam arrasados em decorrência da morte prematura de Jesus. Por um momento, perderam a esperança na manifestação do reino messiânico, bem como na restauração de Israel enquanto nação. Mas não somente isso: perderam também a esperança nas promessas proferidas pelo próprio Mestre, de quem aprenderam preciosas lições e na companhia de quem testemunharam grandes maravilhas. Seria este o triste final da manifestação do Filho de Deus ao mundo? O relato de João nos mostra que a história teve um desfecho completamente diferente do que os discípulos imaginavam. O mesmo Cristo que havia sido ultrajado estava agora vivo diante deles (Jo 20.10-18).

Comentário Devocional da Bíblia (CPAD) afirma: “A primeira reação à descoberta de que o sepulcro de Jesus estava vazio foi de pânico. Alguém devia ter roubado o corpo! João, o ‘outro discípulo’, viu os panos em que Jesus fora envolvido sobre uma laje de pedra e supôs que o corpo de Jesus ainda estava lá. Pedro inclinou-se, entrou e descobriu que os lençóis de linho que envolviam o corpo de Cristo estavam vazios! Não havia nenhum corpo dentro! João entrou e viu os lençóis e os lenço que tinha estado sobre a cabeça de Jesus. A prova era indiscutível. Os dois não entenderam, mas sabiam. Jesus ressuscitara dos mortos. Não existe nenhum acontecimento na história antiga que tenha sido mias documentado do que a morte e ressurreição de Jesus. A prova é indiscutível. As pessoas não têm de entender. Mas qualquer exame cuidadoso do testemunho obriga à crença de que Jesus realmente ressuscitou” (2012, p.709).

Ao testemunharem que Jesus havia ressuscitado, João e Pedro rapidamente foram ao encontro dos demais discípulos para confirmar as palavras de Maria Madalena: Jesus ressuscitou! (Jo 20.1-9). Não era mais só o testemunho dela; eles mesmos contemplaram que a ressurreição era real. Não é só o que lemos ou cremos, mas a experiência com o Espírito Santo nos testifica que nossa esperança no Cristo ressuscitado não é debalde (At 1.8). Ele renova a fé e fortalece por Sua graça até o fim.

 

 

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