googlefc.controlledMessagingFunction Lição 3: A Encarnação do Verbo - 1° trimestre 2025

Lição 3: A Encarnação do Verbo - 1° trimestre 2025


 LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 2.40,52

O desenvolvimento físico, intelectual e espiritual de Jesus

Terça - Rm 1.3

O Filho de Deus nasceu da descendência de Davi segundo a carne

Quarta - Rm 8.3

Deus enviou o seu Filho em semelhança da carne

Quinta - Fp 2.5-8

Jesus se fez semelhante aos homens

Sexta - 1 Tm 3.16

O próprio Deus se manifestou em carne

Sábado - Hb 4.15

Jesus participou da natureza humana, mas viveu sem pecado entre os homens

Abertura: 

A lição desta semana tem a finalidade de apresentar a doutrina bíblica da humanidade de Jesus. Desde o início da Igreja houve tentativas de negar a divindade absoluta de Cristo, bem como a sua ressurreição. Os grupos céticos que negam isso tinham a pretensão de desconstruir o testemunho e a autoridade apostólica acerca de Jesus. Hoje, veremos como essas heresias se revelam atualmente e porque importa que a Igreja destes dias prossiga firme em seu compromisso de reafirmar a verdade sobre Cristo. 

TEXTO ÁUREO

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)

Grego Koiné: Καὶ ὁ λόγος σὰρξ ἐγένετο καὶ ἐσκήνωσεν ἐν ἡμῖν, καὶ ἐθεασάμεθα τὴν δόξαν αὐτοῦ, δόξαν ὡς μονογενοῦς παρὰ πατρός, πλήρης χάριτος καὶ ἀληθείας.

Transliteração: Kai ho logos sarx egeneto kai eskēnōsen en hēmin, kai etheasametha tēn doxan autou, doxan hōs monogenous para patros, plērēs charitos kai alētheias.

NOTA:

"ἐγένετο/egeneto" pode ser traduzido para o português como: "aconteceu" ou "veio a ser".

"ἐγένετο/egeneto" está no campo semântico de γίγνομαι (iígnomê), um verbo grego que significa ser feito, tornar-se, acontecer ou nascer. 

A palavra "ἐσκήνωσεν" é um termo grego encontrado no Novo Testamento, especificamente em João 1:14. É comumente traduzido como "habitado" ou "tabernáculo". O versículo fala do Verbo se tornando carne e habitando entre nós, significando a encarnação de Jesus Cristo. O termo implica um profundo senso de presença e proximidade, muito parecido com armar uma barraca entre as pessoas. 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1João 1.1-3; 4-1-3; 2 João 7

1 João 1

1 - O que era desde o princípio, ("Ἅ ἦν ἀπ' ἀρχῆς"- "Ho en ap' archês") o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida

2 - (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),

3 - O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.

1 João 4

1 - Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

2 - Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;

3 - e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.

2 João

7 - Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. 

Objetivos da Lição:

I) Elencar as heresias que negam a corporeidade de Cristo; 

II) Descrever a afirmação apostólica da corporeidade de Jesus;

III) Relacionar como as heresias que negam a humanidade e deidade de Cristo se revelam atualmente. 

INTRODUÇÃO

Vamos começar a apologética cristológica desse trimestre com o tema “A Encarnação de Jesus”, uma doutrina sobre a humanidade de Cristo. O mesmo apóstolo João que se empenha para mostrar a deidade absoluta de Jesus se preocupa também em enfatizar que Jesus viveu entre nós, participou da natureza humana e teve corpo físico humano. A lição de hoje é uma apologia à sua humanidade plena. 

Palavra-Chave: Docetismo

I - HERESIAS QUE NEGAM A CORPOREIDADE DE CRISTO 

1. O que é Docetismo?

O termo vem do grego dokeo, que significa “ter aparência”. O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus teve um corpo físico humano, sua humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma. 

2.    O que os docetistas ensinavam sobre Jesus?

Os seguidores dessa heresia ensinavam muitas coisas fora das Escrituras e contrárias à Palavra de Deus. O nosso enfoque destaca a humanidade de Jesus, como o verdadeiro homem. Lucas descreve um começo muito humano. Jesus teve parentes e amigos, Zacarias e Isabel (Lc 1.5), José e Maria (Lc 2.4,5), vizinhos e primos (Lc 1.36,58), pastores (Lc 2.8), Simeão, Ana (Lc 2.25,37). Isso sem contar o relato sagrado de sua infância, que enfoca o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual (Lc 2.40,52). 

3. O que os principais docetas diziam sobre Jesus? 

Três dos principais heresiarcas negavam que Jesus Cristo tivesse vindo em carne.

1.   Cerinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo e ensinava o Docetismo. Ele foi contemporâneo do apóstolo João em Éfeso.

2.   Saturnino, o principal representante do Gnosticismo sírio, ensinava que Jesus Cristo não nasceu, não teve forma e nem corpo, foi simplesmente visto de forma humana em mera aparência.

3.   Marcião, outro heresiarca, negava que Cristo era verdadeiramente humano. Quanto ao corpo de Cristo, não se sabe ao certo a opinião de Marcião, se era apenas uma aparência ou de substância etérea.

No entanto, a Bíblia declara de maneira direta que Jesus nasceu, mencionando até o local, em Belém da Judeia (Mt 2.1; Lc 2.11), e a época, no reinado de César Augusto, imperador romano (Lc 2.1). A Bíblia fala também do corpo físico de Jesus (Jo 2.21). 

II - A AFIRMAÇÃO APOSTÓLICA DA CORPOREIDADE DE JESUS

1. “O que era desde o princípio” (Jo1.1).

Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, denominados de Evangelhos Sinóticos, apresentam Jesus, ressaltando seus aspectos humanos, ao passo que João reforça o aspecto divino. Os três Evangelhos expõem Jesus exteriormente, ao passo que João o revela interiormente. Pode-se dizer que o Evangelho de João é uma interpretação de Jesus. 

A expressão “O que era desde o princípio” é uma reiteração daquilo que o apóstolo afirma na introdução do Evangelho que leva o seu nome: “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1), isso significa que o Verbo já existia antes da criação (Gn 1.1).

João afirma que “o Verbo se fez carne”. E não se contenta apenas com isso, mas apresenta detalhes importantes, o Verbo não somente se fez carne, mas, “habitou entre nós”, e também foi visto pelas pessoas (Jo 1.14).

NOTA:

há uma estreita conexão entre o "princípio" mencionado na 1ª de João 1:1 e o "princípio" de João 1:1. Em ambas as passagens, João está enfatizando a eternidade e a divindade de Jesus Cristo.

João 1:1 diz: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Aqui, o "princípio" refere-se ao estado eterno de Jesus como o Verbo (ou Palavra), existente antes da criação do mundo.

1 João 1:1 diz: "O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida." Nesse contexto, João está reafirmando a eternidade de Jesus (como no Evangelho) e também destacando a experiência tangível e real dos apóstolos com Jesus encarnado, a Palavra da vida.

Em resumo, ambos os "princípios" referem-se à eternidade de Cristo e à sua coexistência com Deus, mas 1 João 1:1 acrescenta a dimensão da experiência pessoal e direta dos apóstolos com Jesus. 

2. A reafirmação apostólica (v.1b).

O Apóstolo João repete o que afirma na introdução do seu Evangelho: “o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. Isso pode parecer até uma redundância, “vimos com os nossos olhos”, mas o propósito é mostrar com muita ênfase, sem deixar dúvida alguma, que o Senhor Jesus veio em carne ao mundo, e que pôde ser tocado pelos que com Ele conviveram (Jo 20.27). Veja que a presença do nome de Pilatos no Credo dos Apóstolos o posiciona nos acontecimentos passados. Ele “sofreu sob Pôncio Pilatos”, ou seja, padeceu nas mãos de um personagem da história, logo, o Senhor Jesus só pode também ser alguém da história (Rm 1.3). 

3. Uma crença herética (1 Jo 4.2,3).

João viveu seus últimos dias na cidade de Éfeso, que era a cidade de Cerinto, o docetista. Os escritos do apóstolo João, o Evangelho, as três Epístolas e o Livro de Apocalipse, foram produzidos na última década do primeiro século. Nessa época, o docetismo já se difundia entre os cristãos. Por isso, o apóstolo esclarece, e de maneira direta, que todo aquele que nega que Jesus veio em carne não é de Deus (1 Jo 4.3). Veja a gravidade dessa heresia, pois se Jesus não teve corpo físico real, Ele também não morreu, e se não morreu, também não ressuscitou, se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1- 3,17,18). Por essa razão, o apóstolo João foi contundente contra os docetas. Os expoentes de tal crença são chamados de “enganadores” (2 Jo 7). 

SINOPSE II

Os Evangelhos Sinóticos apresentam Jesus ressaltando os seus aspectos humanos, ao passo que o Evangelho de João revela o seu aspecto divino.

 AUXÍLIO TEOLÓGICO

A UNIÃO HIPOSTÁTICA

A União Hipostática é um termo teológico usado para descrever a união das duas naturezas de Cristo: a divina e a humana, em uma única pessoa. Esta doutrina é central no cristianismo, afirmando que Jesus Cristo é simultaneamente totalmente Deus e totalmente humano, sem mistura ou confusão dessas naturezas.

Quanto à etimologia de "hipostática", o termo vem do grego "hypostasis" (ὑπόστασις), que significa "substância", "essência" ou "ser".

A palavra é composta por "hypo-" (ὑπό), que significa "abaixo" ou "sub" e "stasis" (στάσις), que significa "estar" ou "posição". Juntas, essas raízes formam uma ideia de "fundamento" ou "existência de baixo". União Hipostática significa então união de "substância", "essência" ou "ser"; o divino com o humano. 

Os mesmos termos que descrevem aspectos diferentes da humanidade também descrevem os de Jesus. Por exemplo, o Novo Testamento usa a palavra grega pneuma (espírito) para descrever o espírito do homem; e a mesma palavra é empregada para Jesus. Ele mesmo aplicou a si o pneuma, quando, na cruz, entregou o seu espírito ao Pai e expirou (Lc 23.46)”. 

III - COMO ESSAS HERESIAS SE REVELAM HOJE

1. Quanto ao nascimento virginal de Jesus.

Há movimentos que negam o nascimento virginal de Jesus, como os mórmons, a Igreja da Unificação, e ensinam que Ele não foi gerado pelo Espírito Santo. Negar a concepção e o nascimento virginal de Jesus é uma das marcas desses movimentos. É o ensino moderno de Cerinto e seus seguidores. A Bíblia anuncia de antemão a concepção e nascimento virginal de Jesus desde o Antigo Testamento “14Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. (Is 7.14) e seu cumprimento histórico no Novo Testamento. Jesus foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20); o anjo Gabriel disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” (Lc 1.35).

NOTA:

Conceber significa ficar grávida. No sentido biológico, conceber refere-se ao ato de uma mulher ficar grávida, ou seja, a união do óvulo com o espermatozoide que dá início à gestação.

A concepção virginal de Jesus é um conceito central no cristianismo. De acordo com a tradição cristã, Maria, a mãe de Jesus, o concebeu de maneira milagrosa, sem a participação de um homem, ou seja, sem a união de um óvulo com um espermatozoide.

Essa crença se baseia nos relatos bíblicos encontrados nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Segundo esses textos, Maria foi visitada pelo anjo Gabriel, que lhe anunciou que ela daria à luz um filho, que seria chamado de Jesus e seria o Filho de Deus. Maria, embora virgem, aceitou essa missão divina.

Em termos biológicos, essa concepção virginal é considerada um milagre, pois foge às leis naturais da reprodução humana. A união do óvulo com o espermatozoide é essencial para a formação de um embrião no processo natural, mas, no caso da concepção de Jesus, foi uma intervenção divina direta que possibilitou a gravidez de Maria.

Assim, enquanto o termo "conceber" no sentido biológico envolve a união física de gametas, a concepção virginal de Jesus é vista como um evento sobrenatural e único, que transcende a compreensão científica e biológica.

HÅALËMÅH

1-) virgem, mulher jovem

1a-) em idade para casamento

1b-) moça ou recém-casada. Não há ocorrência pela qual possa ser provado que esta palavra designa uma mulher que não é virgem. 

“14Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. (Is 7.14)


 
הָעַלְמָה HÅALËMÅH é uma palavra hebraica que significa "A JOVEM" OU "A VIRGEM" em português. No contexto bíblico, ela é frequentemente usada para se referir a uma jovem mulher que ainda não teve relações sexuais.

A palavra hebraica הָעַלְמָה (ha'almáh) pode ser traduzida como "a virgem" e "uma virgem," mas "a virgem" é mais comum nesse contexto específico, pois denota a identificação de uma jovem mulher específica e importante profetizada no texto. 

2. Quanto à morte e à ressurreição de Cristo.

O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado no lugar de Jesus, e que o populacho o tomou por Jesus. Assim sendo, Cristo apenas presenciou a crucificação de Simão, seu suposto sósia. O Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma simulação (Alcorão 4.157).

Nas notas explicativas de rodapé nas edições do Alcorão, eles afirmam que um sósia de Jesus foi levado à cruz. Isso se parece com a ideia de Basilides.

Essa doutrina contraria todo o pensamento bíblico e os fatos históricos. A Bíblia ensina que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos (1 Co 15.3,4).

NOTA: Surata 4, versículo 157

A Surata 4, versículo 157 do Alcorão diz: "E por dizerem: ‘Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus.’ Mas eles não o mataram, nem o crucificaram, mas lhes pareceu assim." Este versículo refuta a crença de que Jesus foi crucificado e morto, afirmando que os opositores de Jesus acreditaram erroneamente que tinham executado essa ação.


No contexto do Alcorão, esse versículo é parte de uma passagem que discute o tratamento dos mensageiros de Deus pelos israelitas, mencionando suas transgressões passadas. A crença islâmica sustenta que Deus protegeu Jesus de ser morto pelos seus inimigos, elevando-o aos céus de forma milagrosa. Dessa forma, o Alcorão enfatiza que o relato da crucificação de Jesus é uma ilusão ou um equívoco.

Esta interpretação sublinha a diferença entre as narrativas islâmica e cristã sobre a vida e o destino de Jesus. Além disso, o Alcorão reafirma o status de Jesus como um dos grandes profetas e mensageiros de Allah, reforçando a ideia de que ele não sofreu a morte na cruz. 

3. Confirmação histórica.

A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável. Historiadores não cristãos, judeus e romanos, atestaram a morte de Jesus. Flávio Josefo, historiador judeu (37-100 d.C.), disse: “acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte”. O historiador romano Tácito (55-117 d.C.) escreveu: “Aquele de quem levavam o nome, Cristo, foi executado no reinado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos”. A Bíblia declara que Jesus “depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas” (At 1.3). 

SINOPSE III

A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável.

CONCLUSÃO

As expressões “o Verbo se fez carne” e “Jesus Cristo veio em carne” são uma resposta aos docetas. Os Evangelhos revelam vários atributos característicos do Jesus ser humano. Ele foi revestido do corpo físico porque o pecado entrou no mundo por um homem, e pela justiça de Deus tinha de ser vencido por um ser humano. Jesus se encarnou. Fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem. 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como o Docetismo pode ser definido?

O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus tivesse tido corpo físico humano, sua humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma. 

2. Quais os três principais heresiarcas docetas?

Cerinto, Saturnino e Marcião. 

3. Qual a gravidade do Docetismo?

A gravidade dessa heresia está em afirmar que Jesus não teve corpo físico real. Então, Ele também não morreu, e se não morreu, também não ressuscitou, se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1-3,17,18). 

4. O que o apóstolo reitera na introdução do Evangelho de João?

O apóstolo reitera o que afirma na introdução do seu Evangelho: “o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. 

5. Quem, na antiguidade e atualidade, nega a crucificação do Senhor Jesus?

O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizia que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Atualmente, O Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma simulação (Alcorão 4.157).

 VERDADE PRATICA

A vinda do Filho de Deus em forma humana é um fato presenciado por muitas testemunhas, por isso a negação da sua historicidade não se sustenta.

 

 

 

 

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