A questão da Natureza na Trindade
Pra entender a questão da Trindade tem que prestar atenção na Natureza. A natureza é que divina e dela participam três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Não é muito difícil de entender se você comparar com a
natureza humana. A esta natureza pertencer mais de 8 bilhões de pessoas; assim
também temos a natureza animal, a demoníaca e a angelical.
Jesus é Deus conforme João 1, 1 e outras referências. O
que acontece na encarnação é o compartilhamento das naturezas humana e divina
numa mesma pessoa.
Quando se tira a natureza de um ser ele decaí para a próxima
natureza abaixo da dele. Veja Nabucodonozor em Daniel 4.
A história de Nabucodonosor
comendo grama como um animal é encontrada no livro de Daniel, capítulo 4,
versículos 29 a 37.
Segundo a Bíblia, Nabucodonosor
foi expulso do meio dos homens e passou a comer capim como os bois. Seu corpo
molhou-se com o orvalho do céu, até que os seus cabelos e pelos cresceram como
as penas da águia, e as suas unhas como as garras das aves.
Isso aconteceu porque
Nabucodonosor foi orgulhoso e não reconheceu que Deus é o verdadeiro
governante. Ele ficou nesse estado por sete anos, até que reconheceu que
o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens.
Se de alguma forma inescrutável a natureza de Deus
pudesse ser tirada Ele se tornaria humano.
Por isso na Kenósis Ele se esvazia apenas de certos
atributos divinos, não de todos, senão teria se tornado 100% homem e não
perfeitamente homem como foi.
Nabucodonosor é mencionado várias vezes na Bíblia,
principalmente no livro de Daniel. Ele foi o líder do Império Babilônico por
mais de 40 anos, de 605 a.C. a 562 a.C2. Durante seu reinado, ele conquistou
várias nações, incluindo o Reino de Judá, onde ele deportou muitos judeus para
a Babilônia.
Ele é conhecido por ter conquistado Jerusalém e levado os
israelitas para o exílio, onde ficaram por 70 anos. Através de Nabucodonosor,
Deus castigou o povo de Judá por sua idolatria e maldade.
Todo esse poder desenvolveu em Nabucodonosor a “síndrome
de Deus”, ele era arrogante: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa
real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?” (Dan. 4,
30).
Em seus encontros com Daniel, Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego, Nabucodonosor viu o poder de Deus para salvar seus servos e
humilhar os arrogantes.
A história de Nabucodonosor vale a pena ser lida, e nela
você vê o que acontece com um homem que perde sua natureza.
Além disso, Nabucodonosor é mencionado em outros livros da
Bíblia como 2 Reis (24:1-2; 24:10-14; 25:1; 25:8-9) e Jeremias (39:5-7).
A Trindade nas Diferentes Religiões
A Trindade é um conceito que se encontra em várias religiões
e crenças, embora seja mais comumente associado ao cristianismo.
Cristianismo
No cristianismo, a Trindade é uma doutrina fundamental que
afirma que há um único Deus, que existe em três pessoas distintas: o Pai, o
Filho e o Espírito Santo. Essas três pessoas são iguais em poder e glória, mas
cada uma tem sua própria função na obra da salvação.
A doutrina da Trindade é importante porque nos ajuda a
entender a natureza de Deus e sua relação conosco. Além disso, a doutrina da
Trindade é fundamental para a nossa adoração e oração, pois nos permite nos
dirigir a Deus em suas três pessoas distintas.
Hinduísmo
No hinduísmo, a Trindade é representada por Brahma, Vishnu e Shiva, simbolizando a criação, a preservação e a destruição. Embora essas três divindades sejam distintas, elas são vistas como manifestações do Brahman supremo.
Religião Egípcia Antiga
Na religião egípcia antiga, a tríade divina era composta por Osíris, Ísis e Hórus, simbolizando a morte, o renascimento e a vida. Essa tríade era central para muitos dos rituais e crenças dos antigos egípcios.
Conclusão
Em resumo, embora o conceito de Trindade possa variar entre
diferentes religiões e crenças, ele geralmente representa a ideia de um ser
supremo que existe em várias formas, pessoas ou manifestações. Cada uma dessas
formas tem seu próprio papel e função dentro da cosmologia da respectiva
religião.