googlefc.controlledMessagingFunction Lição 10: Desenvolvendo uma consciência de santidade Data: 9 de junho de 2024

Lição 10: Desenvolvendo uma consciência de santidade Data: 9 de junho de 2024

Hoje veremos na Lição 10: Desenvolvendo uma consciência de santidade, sete termos dos idiomas originais com pronúncia de grego e hebraico e onde aparecem na Bíblia.

Kôdesh, Kadash, Kadôsh, Hagiadzô, syskhimatizómenoi, syskhematízo, Syschematizesthe.

Veremos a Santificação no Antigo Testamento onde avaliaremos a palavra hebraica “qôdesh”, essa palavra deriva da raiz verbal “qadash”, e está relacionada à separação para Deus. Veremos também adjetivo “qâdôsh” que descreve uma pessoa ou nação inteiramente consagrada e separada para Deus.

No Novo Testamento veremos o verbo grego “hagiadzô”, e os termos syskhimatizómenoi, syskhematízo, Syschematizesthe.

A santificação é um ato, um estado e um processo pelo qual o pecador se torna santo. Ela envolve separação do mundo e busca tornar o crente semelhante a Cristo.

 Como sempre teremos três tópicos e Três subtópicos:

I. A PERSPECTIVA BÍBLICA DA SANTIFICAÇÃO

1. Santificação no Antigo Testamento. 

2. No Novo Testamento. 

3. A santidade exigida pela Palavra. 


II. A SANTIFICAÇÃO E SEUS ESTÁGIOS

1. A realidade da santificação. 

2. Três estágios da santificação. 

3. O alvo da santificação. 

 

III. O JULGAMENTO DO DEUS SANTO

1. O Deus Santo. 

2. Santidade exigida a todos os crentes. 

3. Santidade e justiça de Deus. 

 

A santidade é um atributo pelo qual o Senhor se faz conhecido. Ter consciência de que Deus é santo implica em o crente tornar-se santo também. Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. (1 Pedro 1. 16).

Nesta lição, veremos a perspectiva bíblica de santificação, bem como os estágios da santificação. Veremos também que a santidade é acompanhada da justiça, e esses dois atributos divinos que não se contradizem.

A santificação é um processo contínuo na vida do crente. Ter uma vida santa é viver separado das práticas pecaminosas deste mundo. A mente do homem natural não entende as coisas do Espírito e acha estranho os crentes não seguirem o mesmo curso natural do pecado.

 

TEXTO ÁUREO

Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, (Hb 12.14).  

 

TEXTO GREGO:



 

TRANSLITERAÇÃO: “Eirenen diokete meta panton kay ton hagiasmón hou chorís oudes opsetai ton Kýrion.” (Hb 12.14).

  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

1 Pedro 1.13-21.

 

13 — Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,

14 — como filhos obedientes, não vos conformando (syschimatizómenoi/ συσχηματιζόμενοι) com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;

 

NOTA: O termo grego “συσχηματιζόμενοι” (lê-se “syskhimatizómenoi”) refere-se a algo que está sendo moldado, formado ou configurado. É uma palavra que tem origem no verbo “συσχηματίζω” (syskhematízo), que significa “dar forma” ou “moldar”.

 

Esse termo pode ser visto em Romanos (Rm 12.2), como vimos na aula passada.

 

NOTA: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12.2).




Και μη συμμορφώνεστε με αυτόν τον κόσμο, αλλά μεταμορφωθείτε με την ανανέωση του νου σας, ώστε να αποδείξετε ποιο είναι αυτό το καλό και ευπρόσδεκτο και τέλειο θέλημα του Θεού.”

Texto Transliterado: “Kai mi Syschematizesthe/symmorfóneste me aftón ton kósmo, me tin ananéosi tou nou sas, óste na apodeíxete poio eínai aftó to kaló kai efprósdekto kai téleio thélima tou Theoú.”

 

15 — mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,

16 — porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

17 — E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,

18 — sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,

19 — mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,

20 — o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;

21 — e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.

  

Objetivos da Lição: 

Apresentar a perspectiva bíblica da santificação;

Descrever a abrangência dos estágios da santificação;

Distinguir a santidade e a justiça de Deus como atributos inerentes à sua natureza.

 

INTRODUÇÃO 

A palavra “consciência” nos remete a ideia de percepção a respeito de algo que está em nossa volta, é o estado em que estamos despertos, acordados e lúcidos no tempo presente e, por isso, sabemos que existimos. Desse jeito, o crente em Jesus, que iniciou a sua jornada de fé com Cristo, deve estar consciente a respeito de viver uma vida santa, sem a qual, a Bíblia afirma: “ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Nesta lição, estudaremos a importância da santidade em nossa jornada para o Céu.

  

Palavra-Chave: SANTIDADE

 

I. A PERSPECTIVA BÍBLICA DA SANTIFICAÇÃO

 

1. Santificação no Antigo Testamento. Do hebraico qôdesh, santidade é um substantivo masculino que significa “sacralidade”, “posto à parte”, que pode se referir a Deus, aos lugares, coisas, algo à parte, separado. Essa palavra deriva da raiz verbal hebraica qadash, que traz a ideia de “consagrar”, “santificar”, “preparar”, “dedicar”, “ser consagrado”, “ser santo”, “ser santificado”, “ser separado”. Nesse sentido, a palavra qôdesh aparece cerca 469 vezes no Antigo Testamento como santidade (Êx 15.11), coisa santa (Nm 4.15), santuário (Êx 36.4). O adjetivo qâdôsh, muito presente no Pentateuco (indicar vídeo), os primeiros livros da Bíblia, traz a ideia de uma pessoa ou uma nação inteiramente consagrada, separada, santificada a Deus (Gn 2.3; Êx 19.6).

 

(Êxodo 15.11 em hebraico)



 

(Nm 4.15 em hebraico)



 

Êxodo 36, 4 em hebraico



 

2. No Novo Testamento. O verbo grego hagiadzô, quer dizer “santificar”, traz a ideia de “tornar santo”, “purificar ou consagrar”, “venerar”, “ser santo”. Esse termo abrange o sentido de o crente tornar-se puro, de modo a estar purificado e santificado por obra graciosa do Espírito Santo (1Co 6.11). Nesse sentido, no Novo Testamento, a santidade operada na vida do crente é uma obra autêntica do alto (Ef 5.26; 1Ts 5.23).

3. A santidade exigida pela Palavra. Em nossa jornada cristã rumo ao Céu, a Palavra de Deus exige santidade em todas as áreas de nossa vida. Isso porque a palavra da verdade nos santifica (Jo 17.17). Desse modo, o crente em Jesus não pode ter compromisso com o comportamento pecaminoso, visto que em sua lida diária, ele tem um compromisso de buscar um estilo de vida santo, pois sabe que sem ele não podemos ver o Senhor (Hb 12.14).

 

SINOPSE I

A Palavra de Deus aponta o estilo de vida santo sem o qual não podemos agradar a Deus.


 

II. A SANTIFICAÇÃO E SEUS ESTÁGIOS

 

1. A realidade da santificação. A partir do que estudamos sobre os termos bíblicos a respeito da santificação, podemos afirmar que se trata de um ato, um estado e um processo pelo qual o pecador se torna santo (Rm 6.19-22; 1Ts 4.1-7). Em primeiro lugar, a santificação é um ato de separação do mundo. Em segundo, ela é um processo cujo propósito é levar o cristão a se tornar semelhante ao nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 8.29). Assim, a santificação busca aperfeiçoar o crente de modo que a imagem de Cristo se reflita plenamente em sua vida (2Co 7.1; Ef 4.12,13; 5.26). Nesse caso, a santificação bíblica é um processo que abrange pelo menos três estágios: Santificação inicial (posicional), Santificação Progressiva e Glorificação.

2. Três estágios da santificação. Em primeiro lugar, a santificação do crente inicia com o Novo Nascimento, pois por intermédio do Espírito Santo, o crente é declarado justo diante de Deus, completamente regenerado, declarado sem pecado; trata-se da santificação inicial ou posicional (1Co 6.11). Em segundo lugar, há o estágio progressivo da santificação neste mundo, em que o crente se despoja do “velho homem” e vai se revestindo do “novo homem” até alcançar a perfeita imagem de Cristo (Gl 5.16-18; Ef 4.20-24,27-30). Esse estágio leva ao último: o da glorificação. Esse é o momento em que o crente será como Jesus é (Rm 8.29; 1Jo 3.2) e receberá um corpo ressurreto tal qual o do nosso Senhor, por ocasião da sua aparição após a ressureição (Jo 20.24-29; cf. 1Ts 4.13-18).

3. O alvo da santificação. Segundo o estudo dos três estágios da santificação, o propósito dela é tornar o crente perfeitamente coerente com a plenitude do caráter divino (Mt 5.8). Nesse aspecto, todo crente regenerado é chamado por Deus para ouvir, guardar e praticar seus mandamentos, de modo que seja a sua santa habitação de Deus (Jo 14.23).

 

SINOPSE II

A santificação trata-se de um ato, um estado e um processo pelo qual o pecador se torna santo.

 

 

III. O JULGAMENTO DO DEUS SANTO

 

1. O Deus Santo. A Bíblia revela Deus como o Santo de Israel (Is 1.4), com um nome Santo (Is 57.15); os serafins declaram a sua santidade (Is 6.3) e, em santidade, ninguém pode se igualar a Deus (1Sm 2.2).

 

(Isaías 6.3 em hebraico)



Desse modo, a Bíblia afirma enfaticamente que Deus é Santo. Assim, Ele é o nosso parâmetro para uma vida de santidade, conforme registra o texto bíblico: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2; cf. 1Pe 1.16). Portanto, à luz da santidade de Deus, somos chamados a ser santos em nossa jornada.

2. Santidade exigida a todos os crentes. A Igreja de Cristo neste mundo é o santuário dedicado ao Senhor (Ef 2.21). Por meio de Jesus Cristo, a Igreja foi santificada para apresentar-se gloriosa, santa e sem defeito diante de Deus (Ef 5.26,27). Por isso, como membros do Corpo de Cristo neste mundo, comprados pelo seu precioso sangue, somos exortados e convocados a andar em santidade (Hb 12.14). Empenhemo-nos a nos consagrarmos a Deus em verdadeira santidade (Rm 12.1)!

3. Santidade e justiça de Deus. Biblicamente, a santidade e a justiça são atributos divinos que se relacionam. A santidade aponta para a essência de Deus, que é totalmente puro, como bem afirma João: “Ele é luz e nEle não há treva alguma” (1Jo 1.5). Tudo em Deus é santo, puro e verdadeiro. A justiça dEle aponta para a sua retidão, para a harmonia de sua justiça com a Lei. Desse modo, compreender a santidade e a justiça de Deus como atributos é importante para reconhecermos que Ele é santo, reto, justo e verdadeiro. E que, por isso, jamais deixará o ser humano impune diante de sua rebelião contra a sua santidade e justiça (Gn 6.12,13).

  

SINOPSE III

Nenhum ser humano ficará impune diante da santidade e justiça de Deus.

 

CONCLUSÃO

 

Na jornada para o Céu, o cristão precisa desenvolver a consciência da santidade de Deus para que possa tomá-la como o padrão perfeito para sua vida. Devemos sempre progredir em santidade desde o momento em que iniciamos a vida com Cristo até o final de nossa jornada (1Jo 2.3). Estamos no tempo de ser conscientes de que Deus ama a todos e não deseja que ninguém se perca. Todavia, os que rejeitam uma vida santa e se entregam ao pecado sofrerão a condenação eterna, pois santidade e justiça são atributos de Deus que não se contradizem. 

Clique aqui e assista a série sobre o inferno).

 

 

VERDADE PRÁTICA

 

Na jornada para o Céu, devemos estar conscientes a respeito da necessidade de ter uma vida santa para nos encontrarmos com o Senhor.




Postar um comentário

Você é bem-vindo(a) para nos deixar um comentário educado.

Postagem Anterior Próxima Postagem