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Conhecimento de Deus - Onisciência

O Conhecimento de Deus tem 8 características

1.    É onisciente

2.    É arquétipo

3.    É inato e imediato

4.    É simultâneo

5.    É completo

6.    É necessário

7.    É livre

8.    É presciente

 1.  Onisciência

É o atributo pelo qual Deus, de maneira inteiramente única, conhece-se a Si mesmo e todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e simples.

 A onisciência de Deus é um conceito teológico que descreve a capacidade divina de conhecer todas as coisas. A palavra “onisciência” vem do latim “omniscientia”, que é a junção de “omni” (todo) e “scientia” (conhecimento), significando "todo conhecimento"

Referências bíblicas na versão Almeida Revista e Corrigida (ARC):

 Salmos 139:1-4:

Senhor, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. (6 itens da nossa intimidade)

 Salmos 147:5:

Grande é o nosso Senhor e de grande poder; o seu entendimento é infinito.

Provérbios 2:6:

Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.

Isaías 40:28:

Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento.

Romanos 11:33:

Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!

O conhecimento de Deus tem suas características; ele é: arquétipo,

inato e imediato, simultâneo, completo, necessário, livre, presciente.

 

2.  É arquétipo:

Deus conheceu o universo como ele existe hoje antes de ele vir à existência como realidade finita no tempo e no espaço; e este conhecimento de Deus não é obtido de fora, como o nosso. (Rm.11:33,34).

Em teologia o “conhecimento arquétipo de Deus” é um conceito que se refere ao conhecimento perfeito e absoluto que Deus tem sobre todas as coisas.

A palavra “arquétipo” vem do grego “archetypos”, que significa “modelo original” ou “primeiro molde”.

O termo é derivado das palavras “arché” (origem) e “typos” (modelo). Em um sentido geral, um arquétipo é um modelo ou padrão original do qual outras coisas são copiadas ou no qual são baseadas.

Assim, o conhecimento arquétipo de Deus é visto como o conhecimento original e perfeito que Deus tem de todas as coisas, antes mesmo de elas existirem.

Na filosofia, Platão usou o conceito de arquétipo para descrever ideias perfeitas e eternas que existem na mente divina e servem como modelos para a criação do mundo real.

 

Referências Bíblicas:

Isaías 46:9-10: “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; 10que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;”

almos 139:16: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.”


3.  Conhecimento inato e imediato:

Não resulta de observação ou de processo de raciocínio (Jó.37:16)  

 

4.  Conhecimento simultâneo:

Não é sucessivo, pois Deus conhece as coisas de uma vez em sua totalidade, e não de forma fragmentada uma após outra (Is.40:28).  

 

5.  Conhecimento completo:

Deus não conhece apenas parcialmente, mas plenamente consciente (Sl.147:5).  

 

6.  Conhecimento necessário:

Conhecimento que Deus tem de Si mesmo e de todas as coisas possíveis, um conhecimento que repousa na consciência de sua onipotência. É chamado necessário porque não é determinado por uma ação da vontade divina. (Por exemplo: O conhecimento do mal é um conhecimento necessário porque não é da vontade de Deus que o mal lhe seja conhecido (Hc.1:13) Deus não pode nem quer ver o mal, mas o conhece, não por experiência, que envolve uma ação de Sua vontade, mas sim por simples inteligência, por ser ato do intelecto divino (veja IICo.5:21 onde o termo grego ginosko é usado).  

 

7.  Conhecimento livre:

É aquele que Deus tem de todas as coisas reais, isto é, das coisas que existiram no passado, que existem no presente e existirão no futuro. É também chamado visionis, isto é, conhecimento de vista.  

 

8.  Conhecimento Presciente:

Significa conhecimento prévio; conhecimento de antemão. Como Deus pode conhecer previamente as ações livres dos homens? Deus decretou todas as coisas, e as decretou com suas causas e condições na exata ordem em que ocorrem, portanto, sua presciência de coisas contingentes (ISm.23:12; IIRs.13:19; Jr.38:17-20; Ez.3:6 e Mt.11:21) apoia-se em seu decreto.

Deus não originou o mal, mas o conheceu nas ações livres do homem (conhecimento necessário), o decretou e preconheceu os homens. Portanto a ordem é: conhecimento necessário, decreto, presciência.

A presciência de Deus é muito mais do que saber o que vai acontecer no futuro, e seu uso no N.T. é empregado como na LXX que inclui Sua escolha efetiva (Nm.16:5; Jz.9:6; Am.3:2). Veja Rm.8:29; IPe.1:2; Gl.4:9.

Como se processou o conhecimento necessário de Deus nas livres ações dos homens antes mesmo que Ele as decretasse? A liberdade humana não é uma coisa inteiramente indeterminada, solta no ar, que pende numa ou noutra direção, mas é determinada por nossas próprias considerações intelectuais e caráter (lubentia rationalis = autodeterminação racional). Liberdade não é arbitrariedade e em toda ação racional há um por que, uma razão que decide a ação.

Portanto o homem verdadeiramente livre não é o homem incerto e imprevisível, mas o homem seguro. A liberdade tem suas leis - leis espirituais - e a Mente Onisciente sabe quais são (Jo.2:24,25). Em resumo, a presciência é um conhecimento livre (scientia libera) e, logicamente procede do decreto, "... segundo o decreto sua vontade" (Ef.1:11).

 

 

 

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